sábado, 26 de janeiro de 2013

Dos pingos à tempestade


A chuva cai aos pinguinhos
como as incontáveis lágrimas
a derramar-se dos meus olhos tristonhos.

O barulhinho que fazem parece dizer
"Chore não, minha flor".

Tão bonita as bolinhas que formam
quando os pingos caem no chão.
Às vezes, sobrevivem por dois segundos
Às vezes, rapído morrem em vão.

Gosto mesmo é da chuva braba,
forte, das tempestades.
Assim, em noites de tormenta, sinto
igualar-se ao exterior, meu coração.

Chuva pouca, felicidade;
gostosinha pra dormir.
Chuva forte, tempestade;
causa medo, te muita força
assim como meu coração...
Nos dias de sorriso franco,
calmaria.
Nos de choro, é tormenta
tempestade aqui no peito.

Assim sou eu por dentro,
Algumas vezes calmaria,
mas, em outras, furacão.

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